Um dos demonstrativos mais conhecido e utilizados mundialmente, o demonstrativo de fluxo de caixa, é o demonstrativo que mede a saúde financeira da empresa, ou seja, se ela tem ou não dinheiro em caixa. Essencialmente ele está presente em todos os tipos de empresas ao redor do globo e é de extrema eficiência quando alimentado e gerido da maneira correta, com ele a empresa se programa para pagamentos e recebimentos e consegue se prevenir ou adiar algum compromisso que não vai conseguir honrar.

Porém além de ser muito utilizado ao redor do globo, a situação que o Brasil apresenta dificulta o empresário a vislumbrar apenas os resultados de seu Demonstrativo de Fluxo de Caixa (DFC), mas por quê? Caso você já tenha passado pelo artigo do Demonstrativo de Resultado do Exercício (DRE) , você já tenha noção que os lançamentos apresentam 3 datas normalmente e você também sabe que principalmente no Brasil muitas das vezes essas datas não são nenhum pouco similares, ou seja, uma NF com data de emissão no dia 02/01/2021, pode ser paga em até 12x ou até por um período muito maior, dificultando assim o controle de custos para conseguir entregar o serviço ou produto. Esse é um ponto além da enorme carga tributário que muitos empresários falam que empreender no Brasil não é para amadores!

Conciliando uma boa gestão dos demonstrativos com acompanhamentos mensais você consegue medir se a saúde financeira de sua operação e de seu caixa está boa, com isso fica fácil de encontrar o problema e aí sim trabalhar para minimizar os danos que ele vai lhe causar. Muitas empresas apresentam resultados lindos em seu DRE, mas seu fluxo de caixa é péssimo devido a condições de pagamentos de clientes e fornecedores não serem muito bem planejadas e amarradas, sendo assim seu problema não é operacional e sim com prazos.

Sim! Os prazos de recebimento e pagamento importam muito quando a empresa ainda não tem um bom capital de giro para bancar sua operação e assim possibilitar que seus clientes paguem em mais tempo. Um dos erros fatais é pequenas empresas se permitem a dar prazos para pagamento igual empresas maiores do mesmo segmento para assim ter competitividade, mas se esquecem que não vão ter fluxo de caixa para bancar a operação e aí cometem seu primeiro erro que é pegar o primeiro empréstimo.

Administre corretamente seu Demonstrativo de Fluxo de Caixa (DFC) e fique de olho em seus prazos de pagamentos e recebimentos veja se ambos são saudáveis para sua empresa. Fique alerta para a liquidez mensal e não apenas para o saldo acumulado do caixa, (Caso não saiba o que é liquidez mensal e saldo acumulado do caixa de uma olhada em nosso artigo sobre Indicadores) para que assim tenha uma certeza de que o mês foi de fato positivo, pois com um saldo acumulado positivo alto pode mascarar resultados negativos por um bom tempo até que seja tarde demais para corrigi-lo.

Concluímos que o Demonstrativo de Fluxo de Caixa (DFC) é de extrema importância, mas é errado apenas olhar para ele para saber a saúde de uma empresa. Como gostamos de falar por aqui isso é uma pequena engrenagem que gira todo o sistema e sua importância é igual a de qualquer outra parte da empresa pois a empresa só vai prosperar se estiver em harmonia.

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